Pensamentos Vividos

sábado, setembro 24, 2005

A importância do sono

Numa breve passagem pelo meu portal favorito da Internet, o qual aconselho vivamente a todos os navegadores, o VivaSaudavel e sem duvida uma grande fonte de ideias e de conhecimento sobre o modo de vida do ser humano. O post colocado chamou-me a atençao, pois eu nao gosto nada de dormir, pelos vistos, estao a cometer um atentado contra o meu organismo....

Passamos cerca de um terço da vida a dormir. Descubra porque o sono é tão importante e veja que não é tempo mal empregue.

Apesar de haver uma grande porção de factores que influenciam a beleza e a boa aparência do indivíduo, sem qualquer dúvida que o sono se pode considerar uma das bases influentes dessa boa aparência.


Ainda que uma percentagem de indivíduos sinta a sua actividade mental mais estimulada durante a noite, a certeza porém é que, mesmo esses indivíduos precisam de um determinado número de horas de sono nas vinte e quatro horas de um dia.


O ritmo do ciclo do sono pode ser variável de indivíduo para indivíduo e deve ser adaptado a cada um, consoante a sua necessidade pessoal e circunstâncias que o permitam.
No entanto, também neste campo pode haver um período de educação do organismo, no que respeita o seu relógio biológico quanto ao tempo de produção activa, independentemente de ser dia ou noite.


Apesar disso, diremos que a regra geral e normal é estar-se desperto desde o amanhecer e sonolento quando já é noite.


Independentemente disso, existem indivíduos capazes de um acordar madrugador mas que, chegando as primeiras horas da noite, necessitam de dormir mais cedo. Ao contrário destes, existe aquele grupo de pessoas que só conseguem despertar de manhã com ajuda de um despertador mas que, naturalmente, se mantêm perfeitamente dinâmicos até horas tardias da noite.


Relógio biológico e hábitos


Como é próprio em cada ser humano, cada um de nós tem um relógio biológico muito individual que determina a força do nosso hábito relativamente a determinadas acções. Assim acontece com a necessidade de nos alimentarmos a certa hora, bem como outras funções orgânicas que se manifestam de uma maneira tão automática que, passando esse período em que se manifestam, deixam de ser incomodativas para o indivíduo.


Todo este mecanismo se estende igualmente ao fenómeno do sono que entra no hábito de cada um de nós.


De qualquer maneira, e independentemente do ritmo próprio de cada um, a verdade é que toda a gente precisa de um número mínimo de horas de sono em cada dia.


Tempo para dormir


Segundo estudos feitos sobre a relação que existe entre o sono e a aparência do indivíduo, chegou-se à conclusão que este apresenta melhor semblante e saúde geral dormindo um número razoável de horas, do que aqueles que não o fazem porque contrariam voluntariamente as suas necessidades naturais e repouso orgânico.


Em relação à beleza da mulher em particular, este processo resulta com consequências idênticas, ou seja, a beleza do rosto da mulher, bem como a sua boa condição física, é tanto superior quanto mais ela respeita a sua necessidade orgânica de sono e de descanso físico.


Em termos gerais, podemos dizer que passamos cerca de um terço da nossa vida a dormir, tempo este que é superior nas crianças e um pouco inferior na velhice.


No entanto, considera-se ideal um tempo médio de sono de oito horas em cada vinte e quatro horas do dia em todos os adultos, sejam eles homens ou mulheres, ainda que, curiosamente, parece ser defendido que, em igualdade de idades, as mulheres precisam de dormir um pouco mais do que os homens.


Quando se dorme pouco


Uma vez que o sono tem como principal função colocar em estado de repouso as células musculares e nervosas, pondo em acção os mecanismos para uma desintoxicação profunda do organismo e recarregar o seu potencial energético, daí se compreende a sua importância para uma plena vitalidade durante o dia, ou para os períodos em que nos encontramos despertos.


Logo, é um erro pensarmos que ao dormirmos poucas horas ou menos horas do que as necessárias, isso não vai acabar por se reflectir na nossa capacidade fisiológica, intelectual e psicológica quando estamos acordados nas nossas tarefas do quotidiano.


De facto, o corpo começa a manifestar sinais de cansaço e fadiga, bem como menos resistência às solicitações do dia-a-dia.


Autor: Dr.ª Helena Gameiro